Chinês sem coronavírus já teve alta na Girassol

Chinês sem coronavírus já teve alta na Girassol


O cidadão de nacionalidade chinesa, que esteve internado na Clínica Girassol, em Luanda, não tem coronavírus, assim determinou o resultado da análise efectuada na África do Sul, o que levou a equipa médica que o assistia a conceder-lhe, ontem, alta hospitalar, informou o inspector-geral da Saúde.



Miguel de Oliveira, ladeado de médicos da Girassol, disse que em Angola não há Coronavírus
Fotografia: Santos Pedro | Edições Novembro

Em conferência de imprensa, Miguel de Oliveira disse que o paciente chinês não apresentou nenhum sintoma de coronavírus como febre, tosse e dificuldade respiratória, mas sim de uma gripe comum.

Por esta via, continuou o inspector-geral da Saúde, seguindo os procedimentos e protocolos existentes na Clínica Girassol, decidiu dar alta ao paciente chinês que no final do dia de ontem regressou ao estaleiro em que reside, na província do Bengo.

Com o resultado negativo da amostra laboratorial, frisou Miguel de Oliveira, Angola não tem nenhum caso confirmado de coronavírus, mas isso não implicará a redução das medidas de controlo nos principais pontos de entrada do país, acentuou o médico Miguel de Oliveira.

“Não vamos baixar as medidas de controlo e protecção previstas no Plano de Resposta para o Coronavírus”, garantiu o inspector-geral da Saúde, exortando a população à calma e à vigilância em relação a situação que o mundo vive.

Nas últimas 24 horas, referiu Miguel de Oliveira, foram rastreados nos pontos de entradas, 1.126 estrangeiros e 947 nacionais, vindos de Portugal, África do Sul, Moçambique, Namíbia, Etiópia, Nigéria, São Tomé e Príncipe, França e Marrocos.

Na China, estão confirmados 9.720 casos, dos quais 1. 527 são graves, que resultaram em 213 óbitos. Pelo mundo, estão confirmados 106 casos em 19 países.


Cabinda eleva medidas
As autoridades sanitárias da província de Cabinda reforçaram, na sexta-feira, as medidas de bio-segurança no aeroporto e nas fronteiras do Yema, com a República Democrática do Congo, e de Massabi, com a República do Congo, anunciou naquela cidade o chefe de Departamento de Saúde Pública e Controlo de Endemias.
Razão Simão, que falava à imprensa, afirmou que as medidas adoptadas cingem-se no aumento do número de técnicos de vigilância epidemiológicas e na colocação de termómetros à laser, para o controlo da temperatura corporal de passageiros no aeroporto, no terminal militar e nas fronteiras de Yema e de Massabi.
De acordo com Razão Simão, foram instalados nesses locais baldes munidos de torneiras, para permitir a lavagem de mãos, sem que se tenha contacto com o recipiente.
“Aumentamos o número de equipas de vigilância epidemiológicas nas fronteiras para se ter o controlo de pessoas que entram e saem da província, de modo a prevenir-se de eventuais casos da doença”.
As unidades sanitárias localizadas junto às fronteiras, segundo Simão Razão, estão equipadas com uma enfermaria para atender eventuais casos suspeitos de coronavírus.
O responsável apelou a população a acatar as informações veiculadas pelos órgãos de informação sobre a doença e, em caso de notarem qualquer sintoma como febres muito altas, dirigir-se rapidamente a uma unidade sanitária.
Angolanos em Wuhan
Os cinquenta estudantes angolanos que vivem na cidade de Wuhan, na China, epicentro do novo coronavírus, estão a receber apoio do governo daquela país asiático, garantiu, em Luanda, o embaixador da República Popular da China em Angola.
Durante uma conferência de imprensa, realizada, na sexta-feira, Gong Tao não especificou o tipo de ajuda. Disse que apesar de os habitantes de Wuhan estarem de quarentena, os estudantes angolanos estão receber apoio de acordo com o plano do Governo chinês, de forma a não passarem necessidades. O diplomata ressaltou que a Embaixada da China em Angola está manter contactos com o Ministério das Relações Exteriores (Mirex) e Ministério da Saúde (Minsa) de forma a estarem alinhados nas estratégias de combate e prevenção da doença e manter a população informada sobre eventuais casos relacionados com o coronavírus.
Fez saber que pelo menos 50 mil chineses vivem em Angola e estão sensibilizados sobre as medidas a adoptar para prevenir eventuais casos de coronavírus, sendo que muitos deles estão a manter-se em casa e a evitar viajar.

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